A primeira coisa que faço é tirar o paciente da crise. Depois começo mostrando que a doença tem muitas causas. Entender cada uma delas, como se relacionam e quais seus tratamentos é a chave do sucesso.
No caso da dor ser de origem muscular, as possibilidades são: uso de medicações, fisioterapia, termoterapia, agulhamento a seco (uma espécie de acupuntura) e infiltração de substancias no músculo, podendo ser anestésica ou de toxina botulínica.
No caso da origem ser articular, o raciocínio deve ser muito semelhante ao de um ortopedista. Devemos fazer um diagnóstico (capsulite, osteoartrose, asteoartrite, deslocamento do menisco, etc) e tratar o problema conforme a indicação. Em geral podemos pensar em medicações, exercícios mandibulares, fisioterapia, termoterapia e, naqueles casos resistentes, podemos também fazer a lavagem cirúrgica da articulação e infiltrações com ácido hialurônico.
O que ocorre é que uma sobrecarga da articulação exige mais do músculo e leva-o ao colapso e dor. Uma musculatura dolorida perde movimento e leva a articulação ao imobilismo, baixa produção de líquido sinovial com travamentos e dificuldade na movimentação (liquido sinovial é um oleozinho que produzimos dentro das articulações).
No caso da origem ser nervosa a terapêutica deverá ser basicamente medicamentosa, de uso oral ou topico. Mas também pode ser indicado a fisioterapia, acupuntura e carboxiterapia.
Depois de um primeiro momento, em que o paciente esta estabilizado, iniciamos consultas de acompanhamento e avaliação. Nelas fazemos atividades clínicas e orientamos de forma personalizada sobre 4 temas fundamentais no controle da doença. Estilo de vida, exercício físico, sono e a dieta como itens fundamentais do tratamento e “cura” de sua doença. Sair da crise é relativamente simples agora, tratar efetivamente sim, o paciente precisa de vontade.
Por isso sempre será necessário um exame para entendermos melhor o seu problema.
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